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A
ORIGEM DOS CONTINENTES
A
atual configuração dos continentes na superfície da Terra originou-se de um
processo que resultou na fragmentação e no afastamento das terras emersas, a
partir de um único bloco denominado Pangéia.
Duas
teorias, que se completam, procuram explicar as etapas desse processo responsável
também pela formação também pela formação do relevo terrestre e pelas
transformações que ocorrem na crosta:
!
Teoria da Deriva dos Continentes
(geofísico
alemão Alfred Wegener em 1912)
!
Teoria das Placas Tectônicas
Harry
Hess e Zrobert Dietz, desenvolvida na década de 60.
Segundo
Wegener, originalmente havia uma única grande massa continental (Pangéia),
cercada por um único oceano (o Pantalassa). Na era Mesozóica (há 135 milhões
de anos) o “Super Continente” teria começado a se fragmentar
sucessivamente. A primeira divisão formou dois continentes: Laurásia (Norte) e
Gondwana (Sul). A partir daí foram se dividindo até a configuração atual.
Wegener
não definiu muito bem as causas dos movimentos da crosta pelo magma. Apesar de
ter prosseguido em seus estudos, ele não conseguiu provar todas as suas idéias.
Essa
teoria ficou esquecida durante anos e sem crédito até que voltou por volta de
1960 com os geólogos H. Hess e Robert Dietz que conseguiram a explicação para
o que tanto intrigava Wegener. A resposta estaria no fundo dos oceanos.
A
teoria de Wegener (Deriva Continental) e a descoberta sobre a expansão do fundo
dos oceanos permitiram a elaboração da Teoria das Placas Tectônicas.
Segundo
essa teoria, a crosta terrestre está dividida em placas, de espessura média de
150Km, que flutuam sobre um substrato pastoso. As 6 maiores placas são:
Americana, do Pacífico, Antártica, Indo-Australiana, Euro-asiática e
Africana.
Como
vimos, continentes e oceanos movem-se sobre as placas tectônicas. Os
continentes movem-se mais ou menos 1cm por ano e no fundo dos oceanos, novas
crostas se formam.
É
justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem esses fenômenos
e as conseqüentes modificações na crosta terrestre.
Por
isso é que regiões mais sujeitas a fenômenos como vulcanismo e terremotos
como Japão, Califórnia (EUA), o México entre outros, estão situadas nos
limites das placas tectônicas.
Os movimentos (placas) não acontecem da mesma forma. Por isso podemos considerar 3 tipos principais de limites entre as placas tectônicas:
1
– Afastamento = Margem construtiva ou divergente, quando duas placas
estão se movendo separadamente uma das outras, em sentido contrário, a partir
da cadeia mesoceânica, ode nova crosta é formada.
2
– Colisão = Quando duas placas estão se movendo uma direção a
outra.
Fossas
oceânicas são formadas nessa área de colisão, originando uma zona de subducção
onde uma placa mais densa mergulha sob a outra para ser consumida no manto.
3
– Deslocamento / Deslizamento = O movimento relativo da placa é
horizontal e paralelo ao seu limite, como por exemplo a falha de Santo André
(Califórnia - EUA) onde um lado desloca-se para o norte perante ao outro bloco.
LEIA MAIS SOBRE AS PLACAS TECTÔNICAS (acadêmico)
Geralmente,
podemos notar que vulcões e terremotos são muito freqüentes em certas faixas
da Terra (Região chamada de Círculo de Fogo).
Isso
acontece pois a crosta terrestre é formada de placas que se movimentam sobre
uma camada viscosa. Os movimentos das placas s ao responsáveis pelos agentes
modificadores do relevo originados no interior da Terra. A maior parte das
atividades tectônicas (deformação das rochas por forças internas) ocorre no
limite das placas.
Entre os agentes internos do relevo (formadores e modificadores), podemos citar: Tectonismo, Vulcanismo e Abalos Sísmicos (terremotos). Todos de uma maneira ou de outra ligada aos movimentos das placas tectônicas.